Página 62 - Códice nº7, ano 2010

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Lisboa, com trabalho de campo
sobre a valorização do patrimó-
nio, tem desenvolvido, desde
há alguns anos, acções edu-
cativas junto dos moradores
em articulação com a Junta de
Freguesia. A segunda, técnica
do Serviço Educativo do referido
Museu, representaa instituição
titular do iconográfico chafariz
da Esperança e divulga, habi-
tualmente, o património não
só artístico como sócio-cultural
ligado àquele monumento.
Os objectos
A exposição constituída pelos
objectos cedidos pelos moradores foi possível graças ao desafio pro-
posto à população, através de um convite que declarava «O Museu
das Comunicações, enquantomembro da comissão social da Junta de
freguesia de Santos-o-Velho, vem convidar a comunidade a celebrar,
no próximo dia 18 de Maio de 2009, o Dia Internacional dos Museus,
que este ano se dedica ao tema «Os Museus e o Turismo». Queremos
emconjuntocomosmoradoresdobairrodaMadragoacontar ahistória
das suasviagens inesquecíveis.OMuseutemobjectosquenos contamo
passadoeopresentedos correios edas telecomunicações. Easpessoas
do Bairro também têm a sua história para partilhar no Museu. Faça
partedessaHistória! Colaboreeescolhaumobjectopessoal,umacarta,
um postal, uma fotografia, que nos conte a história da sua viagem
inesquecível! E, juntos, vamos fazer uma exposição intitulada «Entre
omuseueobairrodaMadragoa: histórias de turistas». Aexposição irá
estar patenteaopúblicoapartir
dodia 18deMaioatéaodia31 de
Julho, de segundaa sexta-feira,
entre as 10:00 e as 18:00, e aos
sábadosentreas 14:00às 18:00.
A entrada será gratuita. No dia
da inauguração, vamos ver a
exposiçãoeumfilme sobreasua
construção. Depois vamos visitar
obairroedescobrir as suas curio-
sidades e tradições. Empresteos
seus objectos e conte as suas
histórias junto do Museu das
Comunicaçõeseda JuntadeFre-
guesia. Para mais informações,
contacteon° gratuitodoMuseu
800 215 216.
Contamos consigo!
Venha assistir à apresentação do Projecto, no dia 20 de Fevereiro, na
Junta de Freguesia de Santos-o-Velho.»
Os objectos exibidos eram tão variados como uma colecção de bone-
cas trajadas segundo a tradição de cada país ou um chapéu de fibras
vegetais brasileiro. Oelemento comuma todos foi, unicamente, consti-
tuiremo relatodeuma viagemdosmoradores dobairro, umapequena
amostra da experiência turística das gentes da Madragoa. Não se
procurou qualquer outra representação senão reunir as memórias de
muitos e, sobretudo, agrupar as pessoas em torno de um evento que
as unisse – entre si e – ao museu.
Esta recolha, inventariaçãoeproduçãode legendas foi apoiada, entre
outros, por técnicos da Junta de Freguesia de Santos o Velho, Mónica
Dias, MónicaMalvar e CelsoAntão, interlocutores privilegiados comos
habitantes do Bairro.