Página 8 - Códice nº7, ano 2010

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partido das organizações como sistemas complexos, injectando valor
em tudo o que fazemos no dia-a-dia, desde a casa, escola, trabalho,
cidade, país, mundo.
Um pouco por todo o lado e, de alguma maneira natural, surgem
modelos que permitem a agregação e optimização da partilha de
recursos, nomeadamente o
cloud computing
.
Este não émais do que
umnovomodelo colaborativo de consumo e de prestação de serviços
de TI potenciandoeconomias deescalae flexibilidadenas acções quo-
tidianas. Os factores económicos que estão a gerar iniciativas
cloud
não são tecnologias novas, pelo contrário, sãoa combinação de solu-
ções existentes com enfoque no utilizador final e na sua experiência.
Como exemplos do que podemos encontrar na «nuvem», referimos
os serviços de comunicação, autenticação e colaboração em plata-
A aplicação prática da investigação do que de melhor se faz actu-
almente, ajuda a definir a forma como as pessoas interagem com a
tecnologia no futuro próximo. Os mais visionários estão a definir a
agenda do que entendemos por «sistemas computacionais cogniti-
vos». Se olharmos para os próximos dez ou vinte anos, a tendência
passará inequivocamente pela capacidade de lidar com a ambigui-
dade e aprendizagem ao longo do tempo, solucionando problemas
on-time
e exigindo menos energia do que a que é consumida pelos
actuais sistemas.
Neste sentido, empresas, particulares e sociedades em geral têm
investido fortemente em plataformas de TIC, e mostrado empenho
aonível dos desafios da integração. É chegadaaalturade optimizar e
transformar oque temvindoa resultar de todos estes esforços e tomar