vação do nosso património histórico das comunicações, nomea-
damente de equipas específicas de museólogos, arquitectos,
engenheiros, conservadores, documentalistas, estudiosos, histo-
riadores, investigadores, artistas e artífices... são relembrados.
Todavia, e acima de tudo, é às valorosas e voluntariosas indivi-
dualidades que fazem parte dessa, para sempre memorável, equi-
pa de trabalho colaborativo, que deu forma e conteúdo ao anti-
go Museu dos Correios, que aqui se presta muito modesta home-
nagem, na pessoa da Dr.
a
Maria da Glória Pires Firmino, sustentá-
culo na continuidade do ex-Museu dos CTT que germina o actual
Museu das Comunicações seu herdeiro.
Porque, na medida em que compartilhamos saberes relacionados,
de vivências feitos, com a experiência das pessoas e para as pes-
soas, em cumplicidade, em equipa de trabalho de projecto, com estu-
dos centrados na (re)solução de problemas, com vista à constan-
te melhoria de práticas e qualificações, em consciência da impor-
tância de comunicar ciência com competência... mas com e para o
nosso quotidiano sempre.
Confirmamos a importância do acesso com sucesso ao conhecimento
pertinente;
Certificamos o valor da aprendizagem significativa, ao longo da vida,
como construção desse sucesso;
Confiamos na vontade colectiva, interesse e necessidade da procura
da essência da (in)formação para o (des)envolvimento pessoal e inter-
venção social, como via para a promoção de uma nova cultura cientí-
fica acessível a todos;
Acreditamos no desenvolvimento e sustentabilidade de uma nova
SociedadeemRedeColaborativa,quepassapela (re)construçãodesabe-
res relacionados,porque estamos cada vezmais convictos,de que na
melhoria da Qualidade de Vida na Era Digital, a trilogia comunicabili-
dade / educabilidade /usabilidade configuramosucessopessoal e colec-
tivo que se projecta;
Reconhecemos que o progresso educativo-institucional se constrói
agora, em (RAC) redes de aprendizagem colaborativa, pela comple-
mentaridade relacional de «saberes», num processo educacional
construtivo (formal, não formal e informal) através de «novas expe-
riências didáctico-pedagógicas» em parcerias compartilhadas de
investigação-acção participante.
Assumimos que a indispensabilidade de um salto para o desenvolvi-
mento futuro damuseologia interactiva educativo-empresarial passa
pela (re)qualificação da usabilidade educativa dosmuseus de empre-
sa, enquanto museus de arte, ciência e tecnologia, ao serviço do
público,usuários da comunicabilidade/educabilidade na satisfaçãodo
usufruto – usabilidade.
51
Animação da exposição «Os 100 anos do telefone», 2005.
1
Conclusões do relatório da APOM 79, cit. Por Garcia Nuno Guina;
O Museu entre a cul-
tura e o mercado: um equilíbrio instável
,
p. 21.
2
em
3
Trata-se de representações simbólicas de entidades, produtos e serviços que criaram e desen-
volveram o seu próprio valor e poder; algumas delas tornaram-se símbolos incontorná-
veis de qualidade e prestígio. Ícones de referência, assim como representações de natu-
reza artística, educacional, social e cultural – signos que atravessam o tempo. No nosso
contexto são exemplos os logótipos dos CTT – Correios de Portugal, PT – Portugal Tele-
com e ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações.
4
em
Códice
, 1998
Junho, número um, pp. 10 e 11.
5
em
Códice
, 1998
Junho, número um, p. 4.
6
em
Códice
, 1998
Junho, número um, p. 11.
7
Dr.ª Maria da Glória Pires Firmino, conservadora-chefe do Museu dos CTT.
8
Aquando da sua alocução no Seminário «Museus e Educação» organizado pela Associa-
ção Portuguesa de Museologia (APOM) em 29 e 30 de Maio de 1967 e publicada pela
APOM, MUSEUS E EDUCAÇÃO, Lisboa, 1971, pp. 65 a 69.
9
APOM, MUSEUS E EDUCAÇÃO, Lisboa, 1971, p. 65.
10
APOM, MUSEUS E EDUCAÇÃO, Lisboa, 1971, pp. 65 e 66.
11
APOM, MUSEUS E EDUCAÇÃO, Lisboa, 1971, p. 66.
12
APOM, MUSEUS E EDUCAÇÃO, Lisboa, 1971, p. 66.
13
GAMC – Grupo de Amigos do Museu das Comunicações.
14
APOM, MUSEUS E EDUCAÇÃO, Lisboa, 1971, p. 69.
15
Do sítio na internet da Fundação Portuguesa das Comunicações – Museu das Comuni-
cações.
16
A Escola Secundária de Miguel Torga é parceira do Museu das Comunicações – Serviço
Educativo em Projectos de Interacção Educativa desde o ano lectivo de 2002-2003 até à
presente data.
17
Nomeadamente com os alunos da estimada professora Margarida Mouta.
18
Professor Fernando Bragança Gil, fundador e ex-diector do Museu de Ciência, profundo
conhecedor da história da Escola Politécnica, dos seus professores e da investigação aí
realizada, em
– Centro Interdisciplinar de Ciência
tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa.
19
Em manual de museologia, no capítulo XI, referente a Museus de Ciência e Técnica, pode
ler-se, Rocha-Trindade et al (1993, p. 251).
20
HOMS, Mª Inmaculada Pastor, (2004),
Pedagogía Museística – Nuevas Perspectivas y Ten-
dencias Actuales
.
Barcelona: Ariel.
21
«
Só é útil o conhecimento que nos torna melhores» – Sócrates.
22
Percepcionamos, face ao que constatamos, o que acontece com as famílias que visitam os
MCT, motivadas, impulsionadas pelos filhos/alunos que antes os usufruíram nas visitas
de estudo; de tal modo que, na grande maioria das vezes observadas, são os próprios filhos
que se assumem como «guia/monitores» da visita familiar ao museu.
23
Marcelo Sabbatini é doutorado em Teoria e História da Educação pela Universidade de
Salamanca, Espanha, e pesquisador associado do Instituto Universitário de Estudos da
Ciência e da Tecnologia da mesma universidade. Editor do boletim de divulgação cien-
tífica Infociencia.Net.
N O T A S