Página 50 - Códice nº5, ano 2008

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como valorizar no presente os
talentos potenciais das pes-
soas e suas capacidades indi-
viduais e competências em
equipas de trabalho de pro-
jecto-oficina, envolvidas na
construção do conhecimento e
desenvolvimento da usabili-
dade educativa dos museus
de empresa.
Promover pelo (re)descobrir os
museus de empresa enquanto
museus centros de ciência e
tecnologiaao serviço da comu-
nidade educativa envolvente,
abrangendo desde grupos de
visitantes, aprendentes indi-
viduais,alunos e suas famílias,
grupos de professores, guias, monitores, animadores, estagiários,
investigadores,historiadores e todos os profissionais damuseologia...,
aos empresários investidores – mecenas.
É nesta conjuntura de preocupação com o património das comu-
nicações de Portugal, e sua aplicabilidade como recurso educati-
vo, neste caldo construtivo de preservação, num contexto de cisão
e união empresarial e de compartilha, que contributos funda-
mentais, desde a decisão política de criar a Fundação Portugue-
sa das Comunicações – Museu das Comunicações aos gestores, qua-
dros das respectivas instituições, da cooperação (in)formativa,
técnica e tecnológica das mais variadas pessoas, técnicos espe-
cialistas, amantes conscientes do valor e importância da conser-
ganhamformaeconteúdo rela-
cional de cumplicidades comas
pessoas e profissionais,comas
técnicas e profissões e/ou seus
utilizadores usufrutuários.
Assim, como viajantes desse
tempo envolvente de partidas
«
à descoberta das comunica-
ções» da preservação, estudo
e conservação do seu, nosso,
patrimóniomuseológico,numa
perspectiva colectiva de acha-
mento e construção social do
conhecimento e da Educação
Patrimonial, com enquadra-
mento artístico, técnico-cien-
tífico, tecnológico e social,que
se pretende relacional, diver-
sificado, interactivo, inclusivo e solidário com as histórias de vida das
pessoas das comunicações emPortugal,reconhecendoo valor passado,
compreendendo melhor o perspectivar do presente, prospectando o
futuro,contribuindo para amelhoria da qualidade de vida desta«era
digital», cada vez mais globalizada e globalizante, emque a«humil-
dade do conhecimento partilhado» nos leva a novas aprendizagens
colaborativas,para novos conhecimentos pertinentes.Ou seja,à che-
gada, voltar a redescobrir o experimentando, a fazer melhor saber
como«sabor»deaprender/compreender o vivermelhor emsociedade
saber conviver.
Porque, para melhor empreendermos no presente, preparando o
futuro, necessitamos de (re)conhecer tanto o passado do passado,