8
a
Fase > Elaboração de novos materiais de aprendizagem
9
a
Fase > Fase – Reformulação/adequação se necessário
> novo ciclo em espiral colaborativa
10
a
Fase > Reapresentação de construtos
11
a
Fase > Reavaliação de resultados
12
a
Fase >Apresentaçãopública – discussãodo trabalhodeprojecto
de interacção – escola/alunos/museu.
Emsuma,consideramos que,quando falamos demuseus e educação
e/ou educaçãonosmuseus,falamos essencialmente demetodologias
de trabalho de projecto de interacção educativa – escola/museu –
público-alvo escolar, para intervenções pedagógicas resultantes de
novas perspectivas didácticas transdisciplinares.
Evocando o eminente Professor Bragança Gil:
18
«
Ao contrário dos museus tradicionais – em que o público está sujei-
to a normas do tipo «não tocar nos objectos expostos» – o visitante
de ummuseu de ciência de segunda geração é constantemente enco-
rajado a«participar»na exibição,utilizando o equipamento que aí se
encontra comesse objectivo.Estesmuseus,designados,por vezes,por
centros de ciência, tiveram um extraordinário desenvolvimento após
a Segunda Guerra Mundial, sobretudo nas últimas décadas. Embora
de origem europeia, eles começaram por se desenvolver nos Estados
Unidos e Canadá. Apenas em épocamais recente – já quase nos nos-
sos dias – o «fenómeno» da proliferação dos museus de segunda
geração se estendeu à Europa.
As exibições interactivas existentes nesta segundageraçãodemuseus
ciência e técnica, são, em parte, baseadas na utilização de dispositi-
vos de demonstração que são postos em funcionamento automáti-
co pelo visitante. Esta utilização carece de alguma reflexão. Na reali-
dade,verifica-se frequentemente que o visitante apressado limita-se
a«carregar no botão»esperando passivamente o que vai acontecer.
Como, em geral, não tem ideia precisa do que se pretende demons-
trar, não tomará realmente consciência do fenómeno a que acabou
de assistir.»
19
Por um lado, porque hoje a grande maioria dos visitantes usuários
dos museus exigem interacção, pois querem fazer e ter alguma coisa
onde actuar e esperam encontrar nos vários percursos expositivos
muitas actividades que considerem atractivas, fascinantes e, simul-
taneamente,educativas participativas,no contextodosMCT edos res-
pectivos módulos interactivos participativos. «A visão moderna de
museu, surgida após a Revolução Francesa coma formação de colec-
ções particulares, criou uma vinculação como público a partir de uma
acçãopedagógica.Nestenovo cenário,o
museu
adaptou-seàmudan-
çadoperfil dos seus frequentadores,surgindo comoumespaçoemque
a acção educativa ganhou amplitude e tem extrapolado o âmbito
interno das instituições, envolvendo cursos de formação e parcerias
com outras instituições, principalmente ligadas à educação não for-
mal, abrindo-se a um largo espectro de destinatários.»
20
Apostamos na convergência para a compartilha – complementarida-
de/interactividade –articulação;nanossaopinião,sãoas palavras binó-
mios conceitos chave para uma aprendizagem não-formal interven-
tiva,complementar earticulatóriadeoutras tipologiasdeaprendizagem,
nomeadamente a formal e informal, na perspectiva da aprendiza-
gem-ao-longo-da-vida e do muito com a vida, ou seja, convergência
paraumobjectivo,propósito comum–melhorar aqualidade do apren-
der e do aprendente
21
.
Um serviço educativo convergente é o instrumento eficaz, ideal para
conseguir uma educação comunicacional, patrimonial consistente,
com base em três grandes objectivos globais:
1
> fazer reconhecer valor pelo dar a conhecer o património cul-
tural/educacional, científico-comunicacional à comunidade
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