Página 38 - Códice nº5, ano 2008

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> saber ser,«atitude»faceaumanovaperspectivada cultura cien-
tífica para o quotidiano, para a melhoria da qualidade de vida
em…
Consideramos fundamental,enquantoequipade trabalhodeprojecto
de interacção educativa escola/museu, professores e animadores
pedagógicos das exposições, a convicção da importância dos seus
conhecimentos profissionais docentes, conscientes da consequente
complementaridadearticulatóriada trilogiaeducacional –aprendizagem
formal, não formal e informal
Neste sentido:
Oque precisamosmesmo é de dialogar – sejamos o que quer que seja-
mos, enquanto postura pedagógica: ou «agentes educativos for-
mais», tal como a imagem que nos passam dos «professores do sis-
tema educativo oficial», ou estagiários em profissionalização, usan-
do os mesmos sistemas pedagógicos, métodos, processos, metodo-
logias,estratégias,modelosdeensino/aprendizagem…,enquanto répli-
cas reprodutoras do sistema educativo vigente; ou professores cria-
tivos,tutores,inovadores,animadores socioculturais e/ou interventores
activos, artistas superdotados, ou simples artífices promotores de
actividades como ateliês/oficinas pedagógicas do conhecimento,
capazes de desafiar, questionar e relacionar em busca de novas e
óptimas soluções comunicacionais lúdico-educativas, sedutoramen-
te contextualizadas,recusando acções pedagógicas duplicadoras de
procedimentos formais educativos, enquanto meras cópias auto-
reprodutorasde respostaspré-estabelecidas semnovidadee renovação,
ou seja,uma visitade estudoaumMCT,nonosso entender,não é ape-
nasmais uma aula,mas a complementaridade transdisciplinar de um
tempo de prazer pela vontade de aprender, numa ambiência comu-
nicacional educativa diferente. Daí a importância da comunicação
educacional multimédia,na exploração das colecções do acervo patri-
Quando falamos de interacção (in)formativa fala-se de:
> promoção, divulgação e
marketing
cultural
> estudo de públicos e adequação de intervenções
> preparação de acções culturais educativas complementares
Face a que tipologia de públicos:
> Um público em geral e/ou em missão junto dos alunos (público
escolar específico)?
> Para quem a educação patrimonial e comunicacional (sensibili-
zar, informar, motivar para a preservação de…, comunicar o
quê, para quem, quando, como, com que efeito)?
> Para quem a educação para, com e pela ciência (na perspecti-
va da divulgação do conhecimento científico e/ou promoção da
cultura científica)?
Consideramos que, hoje, um museu é para todas as comunidades
aprendentes – entendemos que o papel (in)formativo, lúdico-peda-
gógico,sociocultural dos serviços educativos de todos osmuseus eprin-
cipalmente dosmuseus de ciência e tecnologia –MCT,enquanto cen-
tros de recursos educativos articulatórios de «saberes» relaciona-
dos são multiculturais, inclusivos, economicamente diversificados,
multiétnicos, multi-etários, em suma, abrangentes, tendo consciên-
ciaque,hoje,opúblicodominante éopublicoescolar oriundos das cha-
madas visitas de estudo, seguido das suas famílias:
Saber estar, «conviver» com os vários processos e metodologias for-
mativas não-formais e/ou informais, complementares ao sistema
educativo formal da escola,da educação infantil à educação de adul-
tos, contemplando os seniores e o desenvolvimento da sua generati-
vidade, pelo prazer de compartilhar «saberes» com sabor:
> saber «saber», conhecimentos sobre…
> saber «fazer», experimentação em oficinas pedagógicas do
conhecimento e/ou ateliê de práticas de…