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Foi membro da FIDEM, Federação Internacional da Medalha, que
reúne escultores e artistas de todo o mundo, com trabalhos na área
da medalhística, promovendo desde 1937 congressos de dois em dois
anos, sendo Luz Correia umartista habitual destas exposições desde
1987.
Recentemente, em 2004, o Seixal foi palco do XXVI Congresso da
FIDEM, onde Luz Correia esteve representado e, em 2005, a Câmara
Municipal promoveu igualmente a IV Bienal Internacional da Meda-
lha Contemporânea,onde,para alémde figurar entre os artistas,Luz
Correia foi homenageado por AntónioNogueira,que lhe dedicou uma
medalha comemorativa do seu 80
o
aniversário.
Neste certame,foi distinguido de forma especial pelo Júri da IV Bienal,
que passamos a citar:«O Júri... deliberou distinguir o professor escul-
tor JoaquimCorreiaeoescultor Luz Correiapelaqualidadeartísticaque
se tem traduzido numa constante criatividade de que têmdadomos-
tras pela sua tenacidade e coerência profissional.»
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Ambos prestigiama classe dos escultoresmedalhistas portugueses».
rializamo«desenrolar da vida»que,de forma singularmente simples,
Luz Correia caracteriza: «é a Humanidade que está aqui representa-
da».
5
O monumento aos Combatentes do Ultramar, em 2003, simbolizado
por uma grande coluna, será o último testemunho de Luz Correia em
terras beirãs.
A diversidade e o número de peças que concebe, em função quer de
concursos, quer de convites da sua própria empresa, os CTT, ou de
outras instituições públicas ou privadas,demonstramuma atenção e
análise muito particular ao mundo que o rodeia, procurando sempre
traduzir num estilo muito próprio a mensagem pretendida.
Notável é a sua versatilidade na dimensão e volumetria das peças
que concebe,variando entre umpisa-papéis e ummonumento públi-
co, o que demonstra um nível de mestria fora do comum.
É assimque Luz Correia é considerado umdos nossosmelhoresmeda-
lhistas, e internacionalmente esteve presente nas principais mani-
festações.