Página 28 - Códice nº5, ano 2008

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Espaço tempodeoportunidades para (re)descobrir,experimentar oacto
de comunicar (transmitir,passar,tornar comum– conhecimento,infor-
mação, ordem, opinião, ideia, mensagem, uma nova (re)solução…,)
a alguém,algo comumnovo olhar abrangente capaz de nos fazer dis-
cernir (conseguir distinguir de modo claro através dos sentidos) da
importância da comunicabilidade e usabilidade comunicacional,
enquanto qualidade do que é comunicável, ou do estado comuni-
cante, enquanto disposição para entrarmos em comunicação com
determinada intencionalidade e satisfação no seu usufruto – inova-
ção comunicativa.
Deste modo, o Museu das Comunicações estrutura a sua funcionali-
dade operativa no âmbito do seu Serviço Educativo enquanto CPAE –
Centro de Pedagogia e Animação das Exposições/Oficinas Pedagógi-
cas do Conhecimento, em três grandes áreas de actuação que pre-
tendemresponder a linhas de intervençãoeducativa,não formal e infor-
mal, aos mais diversos níveis de ensino, em complementaridade com
projectos eparcerias comas escolas públicas ouprivadas,universidades,
associações e/ou outras instituições formativas oficiais:
1
> Visitas guiadas às exposições patentes
Actividades assim preconizadas:
> Contribuir para a promoção e divulgação das exposições paten-
tes ao público visitante do museu pelo empenho, desempenho
e qualidade do serviço prestado,numaperspectivade satisfação
e cognição dos visitantes, do seu deleite, usufruto, assim como
na prospectiva da sua fidelização e dedicação, ou seja, de os
fazer ter a necessidade,desejo de voltar aoMuseu das Comuni-
cações,comcuriosidade intelectiva,estima,prazer... e/ou de nos
recomendar a outros potenciais visitantes utilizadores.
> Adequar o roteiro da visita guiada às características, interesses
e necessidades (in)formativas do público destinatário.
témica no sector dos correios e telecomunicações, de inovação técni-
cae tecnológica,evolutivodas enas recentes formas de comunicar hoje,
oque fazdoMuseudasComunicaçõesummuseu integradoe integrador
das novíssimas infotecnologias interactivas da comunicação multi-
média, logo hipercomunicacional, abrangente, moderno e futurista.
Por outro lado,oMuseu das Comunicações,enquantomuseu de ciên-
cia e tecnologia, no contexto educacional global, desenvolve inte-
racções educativas complementares comos processos de aprendiza-
gem formal, privilegiando as suas intervenções pedagógicas na edu-
caçãonão formal e informal.OMuseudas Comunicações edaeducação
para a comunicação, assimmuito sinteticamente caracterizado, tem
comoperspectivas (in)formativas,noâmbitodaeducabilidadenão for-
mal, na aprendizagem ao longo da vida e do muito com a vida, as
inter-relações espácio-temporais seguintes:
Espaço de preservação, conservação, de estudo e investigação da
evolução técnica e tecnológica do universo das comunicações – edu-
cação patrimonial.
Lugar tempo de futuro hoje, porque no presente damos futuro ao
passado das inovações (tele)comunicacionais,que permitiramalicer-
çar as (trans)formações infotecnológicas actuais – desenvolvimento
comunicacional.
Tempo espaço de reflexão, com uma preocupação constante: a de
fazer apreender a importância das circunstâncias do acto de comu-
nicar através dos tempos e dos sentidos, sabendo que desde sempre
o homem tenta comunicar mais e melhor, interagindo com a necessi-
dade de contribuir para fazer compreender o valor do passado evolu-
tivo das comunicações/telecomunicações, na perspectiva da melho-
ria da qualidade da comunicação hoje, e de que comunicar/teleco-
municar foi, é sempre uma aventura sem fim – valoração da comuni-
cabilidade.
Interior da CTF do Terreiro do Paço, Lisboa, acervo iconográfico da FPC.