65
problema só se veio a resolver em 1941, com a redução de tarifas
e a criação da Rede Imperial.
O acordo
ORelatório final da primeira Comissão
7
- «
Taxas de trânsito dos Cabos
submarinos» avalia as consequências económicas das reduções das
taxas de trânsito e das tarifas telegráficas, admitindo que o tráfego
se manteria constante.
[
quadros 6 e 7]
Com a redução das tarifas, seria provável haver um aumento de trá-
fego, o que minimizaria o prejuízo. Os encargos resultantes para o
Estado seriamsuportados empartes iguais pelos CTT e pelas colónias,
no respeitante a estas, e apenas pelos CTT, na parcela dos Açores
e da Madeira.
O processo foi aprovado e o novo acordo começou a vigorar em 1 de
Janeiro de 1938,comos valores de«taxa futura»
8
.
Ao abrigo do novo
regime tarifário, as outras companhias de cabos e de rádio e a CPRM
foram forçadas a reduzir também as suas tarifas. O gráfico 3 compa-
ra os valores das taxas telegráficas e das receitas para o Estado e para
as companhias antes e depois do novo acordo.
A situação em 1939
A nível internacional, havia concorrência entre as companhias de
Quadro 6
Volume de tráfego, alteração de taxas e balanço anual da alteração (Entre Continente, Açores e Madeira)
Número de palavras/ano
Taxa actual
Taxa Futura
Redução/palavra
Redução/ano
Açores-Madeira
Para: 1 387
Companhia
7
$400
1
$60
5
$800 (68%)
18 000
$00
De: 1 716
Estado
2
$775
0
$40
2
$375 (85%)
7 500
$00
Total: 3 103
Público
10
$175
2
$00
8
$175 (80%)
25 500
$00
Continente- Açores
Para: 46 660
Companhia
3
$700
1
$60
2
$100 (57%)
210 000
$00
De: 53 617
Estado
1
$34
0
$40
0
$94 (70%)
94 000
$00
Total: 100 277
Público
5
$04
2
$00
3
$04 (60%)
304 000
$00
Continente-Madeira
Para: 36 239
Companhia
3
$70
1
$60
2
$10 (57%)
170 000
$00
De: 44 415
Estado
2
$20
0
$40
1
$80 (82%)
145 000
$00
Total: 80 654
Público
5
$90
2
$00
3
$90 (66%)
315 000
$00