Para revelar o contexto histórico em que surgiu a obra “Novas Cartas Portuguesas e outras Lutas”, a Fundação Portuguesa das Comunicações cedeu um marco de correio ao Museu do Aljube que organizou uma exposição sobre o tema, a visitar até ao dia 31 de dezembro.
A exposição “Mulheres e Resistência – Novas Cartas Portuguesas e outras lutas”, apresenta o contributo de mulheres que, com origens e percursos diferentes, lutaram pelos seus direitos, pela justiça social e pela liberdade, desde os anos 30 até ao 25 de Abril”.
É neste contexto dos anos 30, que aparece a peça da Fundação das Comunicações, um marco postal de 1936 que esteve em funcionamento na Estação dos Caminhos de Ferro no Rossio.
A história dos marcos postais em Portugal remonta a uma época mais antiga, a 1882, quando se manifestou a necessidade de criar melhores condições de segurança às correspondências depositadas nos recetáculos postais (até então de madeira).
Inicialmente, os tradicionais marcos de correio foram mal recebidos pela imprensa da época, que os criticaram por razões de ordem estética. Mas cedo se revelaram muito úteis, pela sua eficácia, demonstrada no dia a dia, tanto ao nível da segurança como da comodidade. Desde então, os marcos do correio passaram a ser colocados nas ruas mais movimentadas das cidades portuguesas.
A Fundação Portuguesa das Comunicações, na sua missão de divulgação do vasto património das comunicações que tem à sua guarda, cede ocasionalmente peças e inventário que tem em reserva a museus, produtoras de cinema e televisão, investigadores, entre outras entidades, sobre a forma de empréstimo.
Para mais informações sobre a cedência de património contacte por favor: pptreserva@fpc.pt