“Glória” é o nome da primeira série original portuguesa produzida para uma plataforma de streaming, que conta a história de João Vidal, um agente infiltrado do KGB, a operar no Ribatejo.
O enredo desta produção nacional baseia-se em factos reais de espionagem que ocorreram na aldeia portuguesa Glória. Aí existiu uma “cidade” americana, construída pela CIA (Central Intelligence Agency), que funcionava como centro de transmissões, via onda curta, de propaganda ocidental para os países do Bloco de Leste. Um mistério histórico que envolveu espiões, mentiras e segredos em plena Guerra Fria, num complexo logístico que albergava cerca de 500 pessoas e era composto por zona habitacional, escolas, piscinas e centros de saúde.
A Fundação Portuguesa das Comunicações participou nesta série através da cedência de património museológico em reserva, para dar corpo às comunicações de uma história que decorre nos anos 60.
Telefones de mesa, telefone de posto público, telefone de campanha, microfone de mesa, gravadores, recetores de rádio, máquinas de escrever entre muitos outros equipamentos da época.
Com estreia marcada para o próximo dia 5 de novembro, o argumento é de Pedro Lopes e a realização de Tiago Guedes.
O Património Museológico da Fundação Portuguesa das Comunicações (FPC) é constituído por peças da área postal e de telecomunicações que vão desde o século XVI aos nossos dias.
Para mais informações sobre a cedência de património das reservas à guarda da FPC, contacte por favor: pptreserva@fpc.pt