Embora não exista uma data exata para o início da história do cinema, podemos afirmar que em 1889, a invenção do cinetoscópio por William Dickson foi um marco importante na história da sétima arte, ao permitir a captação de imagens animadas.
A magia do espetáculo de projeção pública viria um pouco mais tarde, em 1895, quando através do cinematógrafo, os irmãos Auguste e Louis Lumière projetaram pela primeira vez imagens em movimento numa tela, numa sessão pública de cinema, organizada no Salão Grand Café em Paris. Cerca de 30 espetadores assistiram a esta projeção na altura denominada como “espantoso evento”.
Em 1902, Georges Mèliés inseriu a performance teatral na linguagem cinematográfica. Baseado na obra de Júlio Verne criou o filme “Viagem à Lua”, que levou o cinema a um novo patamar com a utilização de “efeitos especiais”.
Através de tecnologias cada vez mais sofisticadas e desenvolvidas, o cinema foi-se transformando. E quer seja através de uma história de terror, romance, drama, ou thriller, a verdade é que ninguém fica indiferente a um filme, e, ora rimos, choramos, suspiramos, surpreendemo-nos, em cada experiência nova que vivemos.
A Fundação Portuguesa das Comunicações associa-se a este Dia Mundial do Cinema, lembrando que tem contribuído para a recriação histórica de diversos filmes portugueses, com a cedência de património museológico em reserva. Peças da área postal ou de telecomunicações que vão desde o século XVI até aos nossos dias.
Exemplos disso são, os filmes “Ruth” e “Parque Mayer” de 2018; “Snu” e “Variações” de 2019; “O ano da morte de Ricardo Reis” e “Ordem moral” de 2020; e “Fátima” estreado este ano.
Para mais informações sobre a cedência de património das reservas à guarda da FPC, contacte por favor: pptreserva@fpc.pt