Há sardinhas com válvulas e circuitos no Museu das Comunicações

O Concurso das Sardinhas faz este ano 10 anos e para o sinalizar o Museu das Comunicações participou pela primeira vez nesta competição, com quatro sardinhas criadas por Soraia Domingues.

As quatro composições foram construídas através da reutilização e aproveitamento de peças de equipamentos de telecomunicações em desuso. Trata-se também de um exercício de consciencialização social sobre o tema da sustentabilidade.

A Sardinha Enamorada”, reinventa a iconografia dos lenços dos namorados, criando um ambiente colorido, popular e de festa. O formato das peças utilizadas remete para uma composição ao estilo da calçada portuguesa.

A “Sardinha Mecânica” apresenta uma composição abstrata que cria um ambiente futurista e mecânico.

A “Sardinha Nebulosa”, apresenta uma composição abstrata com peças metálicas e cores fortes e vibrantes, que criam um ambiente futurista e intergaláctico, quase como um efeito de explosão que remete para as imagens de grandes nuvens formadas por poeira interestelar e gases, também conhecidas como nebulosas. No corpo da sardinha foram usadas peças semicirculares metálicas para criar o efeito de escamas.

A “Sardinha de Circuito Impresso”, surgiu após ter revisitado o seu quadro “Green Light Circuit” ( em exibição na Mostra Mechamorphic) , feito com placas de circuito impresso, o desenho das linhas forma os circuitos e a cor verde muito utilizada neste tipo de placas. O corpo da sardinha é feito com placas de circuito impresso misturadas com alguns circuitos, intercaladas com fusíveis e outras componentes.