A evolução das estações de correio em Portugal é uma parte importante da história das comunicações e reflete as mudanças tecnológicas, sociais e políticas do país.
Foi no reinado de D. João V que o serviço postal começou a expandir-se, com a criação de estações fixas e definição de rotas para melhorar a comunicação entre as principais cidades, Lisboa e Porto. No entanto, o número de locais de atendimento era ainda muito reduzido.
Em 1753, D. José I fundou os Correios Gerais do Reino que estabeleciam pontos fixos e organizavam os serviços dos correios de forma mais eficaz. Com isso surgiam as primeiras estações de correio em várias cidades, que serviam de locais de troca e distribuição.
Décadas mais tarde, o crescimento do comércio e a necessidade de comunicações mais eficientes exigiram reformas no sistema postal, o que também impulsionou o número de estações de correio em mais cidades e vilas, refletindo o início da modernização postal.
Com a Revolução de 1910, os Correios tornaram-se uma infraestrutura essencial do Estado. A rede de estações de correio foi ampliada para atender às regiões mais remotas do país, e muitos edifícios emblemáticos foram construídos para abrigar as estações.
Em 1930, o amplo desenvolvimento das redes telegráficas e telefónicas exigia espaços grandes para proteger e conservar todo o equipamento e agilizar o trabalho. Os correios não dispunham de tais condições, já que as estações eram pequenas e insuficientes. Era necessário construir edifícios maiores, com mais condições para acompanhar os tempos de progresso e modernidade. Para responder de forma célere a esta necessidade, procedeu-se à construção rápida de edifícios para as estações de correio, não tendo, no entanto, havido um plano prévio de construção.
A falta de organização e rigor na construção conduziram a um impasse no desenvolvimento das comunicações da época. Esta situação prolongou-se até ao estabelecimento do Plano Geral de Edificações (PGE).
Entre 1937 e 1941, sob a orientação do PGE da Administração Geral de Correios (Couto dos Santos), construíram-se estações de correios em muitas cidades portuguesas. Desta vez, novos edifícios e equipamentos eram construídos sobre projetos de arquitetos.
A partir de 1940, os elementos modernos foram desaparecendo dos edifícios dos CTT e dando lugar a componentes da arquitetura historicista ou popular. As caraterísticas predominantes refletiam expressões de poder, história, tradição e celebração nacionalista.
Mais tarde, os edifícios dos CTT foram sendo substituídos por instalações arrendadas e deixou-se de seguir um plano geral.
A organização do serviço postal regular na Eslovénia é impulsionada com a eleição de Maximiliano I como imperador da Alemanha que deu origem a profundas mudanças na organização postal do território. A organização dos correios passou a ser garantida pela família Taxis, que se encarregava de assegurar as ligações postais entre a cidade de residência do soberano e os centros administrativos. Em 1500, foi estabelecida uma ligação postal entre Innsbruck e Gorizia, e o Vice-príncipe provincial de Ljubljana providenciou uma extensão até Ljubljana.
O primeiro serviço postal público na Eslovénia foi criado pelo arquiduque Carlos em 1573. O arquiduque entregou a gestão dos correios em regime de arrendamento hereditário à família Paar, que organizou a ligação postal entre Graz e Ljubljana. Devido às ligações comerciais, rapidamente se estendeu a Gorizia e a Veneza.
Nas estações de correio, situadas na sua maioria em tabernas e estalagens ao longo das estradas, era possível alugar cavalos acompanhados por um postilhão, que fazia o trabalho do carteiro atual, ou mesmo alugar uma carruagem de viagem. Valvasor afirma que a principal estação de correio da Carniola se situava em Ljubljana, onde o correio regular de Viena chegava todas as quintas-feiras e partia para Veneza no mesmo dia.
Com o desenvolvimento dos transportes, da indústria e do comércio, a atividade postal aumentou consideravelmente. Os Correios introduziram uma série de novos serviços. O número de estações de correios aumentou e estas foram divididas em estações que eram utilizadas por funcionários públicos, e estações que eram arrendadas pelo Estado. As unidades postais mais baixas eram as estações de correio que recebiam, enviavam e entregavam correio em locais remotos. O trabalho era honroso e não remunerado, e era confiado a pessoas locais respeitáveis. Devido ao elevado tráfego e às más condições de trabalho, entre 1894 e 1898, foram construídos imponentes palácios de correios em Maribor, Ljubljana e Celje.
Com a dissolução do Império Austro-Húngaro, o território esloveno estava sob a administração de cinco direções postais, o que dificultou a organização de uma administração postal eslovena própria. Em 1918, foi criada, em Ljubljana, uma administração postal para todo o território esloveno. As estações de correio eram propriedade do Estado e foram objeto de contratos. Estavam divididas em várias classes, consoante a importância do local e o volume de tráfego. As estações de correio foram gradualmente substituídas por postos de correio.
Na Eslovénia, a infraestrutura postal foi quase totalmente destruída durante a Segunda Guerra Mundial pelo que a maioria das estações de correio não funcionava. As estações de correio encontravam-se em muito mau estado de conservação. Nalguns locais, o mobiliário continuava a ser propriedade privada dos funcionários. O pessoal transformava o vestuário oficial em vestuário privado, especialmente os casacos de inverno, e até os vendia. As remessas eram distribuídas aos domingos em frente à igreja ou deixadas na primeira casa da aldeia. Nas décadas seguintes, os escritórios foram renovados ou transferidos para instalações mais bem equipadas.
Na década de 1970, a organização postal baseava-se em sete centros de recolha, que recolhiam e encaminhavam o correio de uma determinada área, sendo o principal centro postal em Ljubljana.
Imediatamente após a independência da Eslovénia, a 25 de junho de 1991, o tráfego postal começou por decorrer sem problemas. Quando algumas estradas foram bloqueadas, o correio foi transportado por rotas tortuosas, mas não foi entregue qualquer correio nos quartéis. O tráfego internacional prosseguiu sem problemas de maior durante a guerra, mas a rota para Belgrado foi encerrada.
No ano seguinte, Pošta Slovenije foi admitida na União Postal Universal. Em 1995, a empresa composta PTT Slovenija foi dividida em Pošta Slovenije e Telekom Slovenije.