biblioteca
O conjunto de obras e documentação que hoje se encontra na Biblioteca da Fundação Portuguesa das Comunicações começou a ser constituído na sequência da publicação das «Instruções» do Ministro das Obras Públicas, João Gualberto de Barros e Cunha, de 4 de dezembro de 1877, em que se aconselhava a criação de uma Biblioteca Postal. Logo no primeiro ano ficou dotada de 400 livros graças às contribuições de David Corazzi, um importante editor da época.
Com o surgimento da nova Organização dos Correios, Telégrafos, Telefones e Fiscalização das Indústrias Elétricas, em 1911, a biblioteca foi enriquecida numa perspetiva de apoio à formação técnica, tendo-se tornado obrigatória a recolha de Regulamentos, Instruções e demais legislação. Nessa altura recebeu também uma vasta bibliografia de carácter técnico, sobre engenharia eletrotécnica, telegrafia, telefonia e eletricidade, que fora recolhida por Paulo Benjamim Cabral, o Inspetor-geral dos Telégrafos entre 1888 e 1910.
Pela primeira vez foi nomeado um bibliotecário, cujo trabalho de sistematização resultou na publicação de um catálogo onomástico de parte das 3500 obras já existentes.
O primeiro regulamento surgiria apenas em 1920, pelo Decreto n.º 6822 de 10 de agosto, e manteve-se em vigor durante várias décadas.
Em 1978 foi criado o Centro de Documentação e Informação dos CTT, com Biblioteca Central e uma rede descentralizada, para apoiar e dar resposta às necessidades de informação técnica e cultural do conjunto da empresa.
A Fundação Portuguesa das Comunicações, em função dos seus estatutos, passou a ser detentora, a partir de 1997, de grande parte deste património documental que se encontra integrado na atual Biblioteca. Foi esta a base da sua constituição, estando vocacionada, desde então, para o aprofundamento da temática das Comunicações com o objetivo primordial de apoio à investigação.
Horário:
2ª a 6ª feira: 10:00 - 13:00 e 14:00 - 18:00
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