Numa viagem que começa nos anos 30 e termina na actualidade, a Fundação mostra como os computadores começaram por invadir a vida das empresas e daí deram o salto para a casa dos cidadãos.

Durante décadas a fio, milhares de homens e mulheres trabalharam incansavelmente para reduzir aparelhos gigantes – e pouco amigáveis dos utilizadores -, ao que hoje encontramos em qualquer loja com pouco mais de 500 gramas. Facilitar a vida da humanidade, deixando aos cidadãos do planeta mais tempo para vier junto dos amigos e da família, foi sempre o objectivo de todos os que perderam (e perdem) noites de sono de volta de placas, circuitos e cabos.

Hoje, enquanto uma panóplia de máquinas executa por nós tarefas profissionais repetitivas e enfadonhas, o resultado do avanço tecnológico revela um sucesso indiscutível noutra área: uma rede global que permite o contacto entre as pessoas dos quatro cantos do Mundo, aliada à possibilidade de registar e divulgar digitalmente os momentos de lazer. Memórias multimédia do coração gravadas e guardadas para a posteridade.

“Do bit ao terabyte – A evolução do computador” mostra que os computadores, telemóveis e acesso à Internet fundiram-se num mesmo aparelho, criando autênticos centros multimédia portáteis. Ao mesmo tempo, projectos como a Casa do Futuro Inclusiva fazem a integração final entre as necessidades, principalmente as especiais, do Homem e a tecnologia de ponta criada para auxiliar. É a prova que os pioneiros não podiam ter sido mais bem-sucedidos na sua missão, sempre inacabada. Nunca estivemos tão próximos uns dos outros.

Consultor Científico: Professor Fernandes de Almeida (Jubilado do Departamento de Sistemas de Informação da Escola de Engenharia da Universidade do Minho
Comissário da Exposição: Professor Miguel Martins (Universidade Autónoma de Lisboa, Curso de Ciências da Comunicação) Saber mais sobre a exposição