A carta é uma das mais antigas formas de comunicação entre pessoas. Uma parte da história da humanidade ficou registada em cartas.

Ao longo do tempo, o suporte de escrita foi evoluindo, desde a argila, ao papiro, a pedra, a madeira, a tela até chegarmos ao papel e aos modernos meios tecnológicos.

A prática da escrita começou por ser reservada a pequenos grupos privilegiados e elites sociais. À medida que a alfabetização foi aumentando, e os sistemas escolares se instalando, também o ato de escrever se foi generalizando.

A invenção da tipografia, a difusão do livro, o aparecimento das escolas, foram incentivando a escrita.

Na Europa o conhecimento da escrita desenvolveu-se sobretudo a partir do século XVIII mas só no século XIX se pode falar da democratização da escrita.

Até há umas dezenas de anos atrás, era frequente recorrer-se à escrita de cartas para a comunicação à distância. Por isso, na história da escrita de cartas há um pouco de tudo, tratados políticos, cartas de amor, despedidas e celebrações.

A carta, epístola, missiva, correspondência, é um objeto escrito por um remetente para comunicar algo a um destinatário, seja singular, individual, ou um grupo, uma família, uma comunidade de leitura, uma vizinhança, uma cidade, um país, uma nação.

Tem um caráter privado, fechado num envelope, geralmente endereçado e frequentemente selado. Pode ser uma carta profissional, comercial, de amor, de condolências, de felicitações, entre tantos outros.

A carta exprime muitas vezes o que sentimos e por isso é importante escrever para dar a “ver” ao mesmo tempo que se consegue passar as nossas emoções. A escrita de cartas estimula a capacidade de escrever, contar histórias, expressar ideias, factos e sentimentos.

Se gosta de escrever participe no concurso “A Melhor Carta”, uma oportunidade para exercitar a escrita de cartas. Anualmente a União Postal Universal (UPU) promove esta iniciativa destinada a jovens entre os 9 e os 15 anos (Regulamento do Concurso). No final os vencedores recebem fantásticos prémios.