Foi a 4 de fevereiro de 1991 que Portugal passou a ter um novo serviço postal, ultrarrápido, uma resposta eficaz para as comunicações mais urgentes. Assim nasceu o correio azul.

As exigências de um mercado de comunicações cada vez mais evoluído e inovador, tanto ao nível nacional como internacional, contribuíram para a criação do correio azul, como um serviço prioritário do correio em Portugal – “o primeiro a ser transportado e o primeiro a ser entregue”.

Eram assim definidos novos indicadores na expedição, D+1 (24h) para a entrega do correio no Continente, e D+2 (48h) para a entrega da correspondência nas Regiões Autónomas Madeira e Açores.

Os volumes não podiam exceder os 2kg, e para os distinguir como correspondência prioritária era colocada uma etiqueta azul autocolante identificativa. Em abril do mesmo ano, foram criados e colocados em circulação os bilhetes-postais «Correio Azul» para o serviço nacional.

Este serviço introduziu em Portugal novos padrões nos tempos de entrega e encaminhamento da correspondência, distinguindo a partir desse momento o correio normal do correio azul.

Os anos 90 foram determinantes para a evolução e crescimento dos correios em Portugal, uma época em que se experimentaram e lançaram inúmeros serviços inovadores.

Bilhete-postal “Correio Azul” para o serviço nacional (1991) . Coleção dos CTT Correios de Portugal , à guarda da Fundação Portuguesa das Comunicações. Todos os direitos reservados.