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Eduardo Arroyo
22 Fevereiro 2006
… Ver um quadro de Arroyo e ver-se vertiginosamente num quadro de Arroyo. Talvez não seja muito original sentir isso, mas penso que é necessário dizê-lo, repeti-lo inclusive se já o disse de outra maneira. Ter a certeza de que as suas imagens estão a pronunciar palavras nossas, palavras que reconhecemos como sendo nossas próprias, muito embora nunca as tenhamos escrito nem atirado para o ar ambíguo de uma conversa. Verificar que Arroyo está a pintar umas histórias que nos pertencem, que cria situações nas quais podemos entrar, devolvendo-nos personagens recuperadas, expondo-nos conflitos que nos dizem respeito e, os quais participamos e, mais ainda: tomamos partido. … in Marcos-Ricardo Barnatán Eduardo Arroyo: A Mão Do Mistério.