Página 70 - Códice nº7, ano 2010

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a integrar a informação que nos chega diariamente e, como segun-
da prioridade, os documentos antigos, garantindo a recuperação
retrospectiva de toda a informação. Está previsto muito trabalho
para os próximos anos, sobretudo porque o tratamento técnico que
fazemos é aprofundado, privilegiando sempre a análise dos conte-
údos. Ainda é inserido em cada exemplar, física e logicamente, um
número de controlo que permite, de uma forma automática, registar
os movimentos de qualquer documento, incluindo os empréstimos,
devoluções, reclamações, estatísticas e até os inventários. No limite,
quando todo o sistema estiver pronto, um utilizador pode chegar
ao CDI, identificar-se no sistema, consultar as obras e fazer o auto-
-
empréstimo sem qualquer intervenção humana.
A implementação deste sistema integrado de gestão de informação
inclui aquisições e controlo orçamental, bases de dados de arquivo
e de biblioteca, sistema de consulta e de empréstimos e difusão da
informação. O trabalho emcurso é umtrabalhoaparentemente difícil
de ver e de perceber, mas findo o qual, ficará disponível umexcelente
serviço de informação especializado na história das comunicações
em Portugal. Procuraremos, porque depende de nós, que seja um
sítio para a descoberta de recursos, nesta área, em Portugal e no
estrangeiro.
Pesquisar ou«navegar»nonosso sistemapoderá ser umdeleitepara
os investigadores. Pode encontrar o nosso catálogo através do sítio
da FPC, ou simplesmente escrevendo o nosso endereço
fpc.pt/winlib/.
Uma vez chegado ao nosso sistema o Utilizador pode
interagir com este, sem precisar de se deslocar ao CDI, executando
as suas pesquisas, enviando pedidos de cópias de documentos ou de
imagens ou ainda fazendo reservas de leitura. Estão ainda disponí-
veis funcionalidades para o registo de transacções decorrentes dos
empréstimos, como consulta de prazos, etc.
nacionais e internacionais de referência e há ainda uma economia
significativa, porque a probabilidade de reutilizar trabalho feito por
outros é grande. Não devemos pensar e trabalhar isoladamente.
O que temos para fazer pode já estar feito por outros. Trabalhar com
inteligência pode passar pela partilha do nosso trabalho ou reutili-
zação de trabalho feito noutros serviços, tão oumais especializados
do que os nossos. É uma das vantagens de trabalhar em rede. Além
disso, não corremos riscos de perda de dados, mesmo que, por algu-
ma razão, tenhamos quemudar de sistema. Contudo, desaparecem
umas preocupações, mas surgemoutras. Os formatos de tratamento
dos documentos e de troca da informação têmque ser tidos em con-
sideração se quisermos garantir a compatibilidade entre os nossos
e os dos nossos parceiros. O advento das tecnologias trouxe muitos
desafios e oportunidades para a integração dos conteúdos digitais
em redes de informação e, por isso, a interoperabilidade entre os
vários sistemas ganhou uma importância vital. Temos que aprender
a tirar partido das novas ferramentas, do facto de trabalharmos em
rede e de podermos agir sobre a informação, transformando-a em
conhecimento.
Posto isto, a nossa opção foi, pois, para o trabalho em plataforma
web
.
É neste novo cenário que as coisas se passam. Procuramos
tratar e disponibilizar a informação em tempo real a um público que
se encontra nesta mesma plataforma. Este público para quem tra-
balhamos e que pode chegar até nós através do sítio
web
da FPC,
do
Google
,
do
Facebook
,
do
Twitter
ou de outras ferramentas
web
.
Para podermos funcionar neste ambiente de trabalho, escolhemos
umprograma informáticoparaoCentrodeDocumentaçãoe Informa-
ção que se enquadrasse neste paradigma e que, ao mesmo tempo,
obedecesse a requisitos da normalização nacionais e internacionais.
Temos muitos desafios. Um catálogo para construir, onde estamos