facilitando o trabalho das funcionárias (do quadro administrativo dos
CTT) entregues ao sector postal,que os escovavam,cosiam,passavam
a ferro...
Omobiliário, que comportava uma CTF completa, peças de mobiliário
de estação diverso, de cadeiras, de móveis-arquivo, etc., tudo fabri-
cado commadeiras escolhidas por marceneiros funcionários das Ofi-
cinas dos CTT com formação da própria Instituição de alta exigência
profissional,contava comumapequenaoficinaedoismarceneiros des-
locados a título permanente para o Museu.
Maquetes dos edifícios cons-
truidos ao abrigo do programa
de renovação do serviço de cor-
reios, telégrafos e telefones
obrigavam por vezes a restau-
ros por especialistas, na maio-
ria externos aos CTT.
Ealémdacolecçãodeminiaturas
dos transportes, algumas das
quais se expunham permanen-
temente, havia que tratar das
peças existentes em reserva e
tambémdaspeças reais,deque
são bom exemplo as ambulân-
cias postais, estacionadas em
instalações da CP, e das auto-
ambulâncias, sujeitas a manu-
tenção nas oficinas dos CTT.
Para se ter uma ideia da impor-
tância e valor do acervo do Sec-
tor Postal emgrandeparteaqui
acomodado, atentemos nas colecções existentes nos inícios da últi-
ma década do século XX e sua valorização na altura:
Miniaturas de edifícios
(
incluindo a maqueta da estação de muda da Mala-Posta)
18.800.000
$00
Sinalização
12.170.000
$00
Malas e sacos
22.170.000
$00
Mobiliário
810.000
$00
Receptáculos postais
31.620.000
$00
Transportes
210.385.000
$00
Indumentária
5.046.000
$00
Suportes e instrumentos de
escrita
1.450.500
$00
Pesos e medidas
10.480.000
$00
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Recriação de um posto de correios no Museu dos CTT, na Rua D. Estefânia, Lisboa, acervo iconográfico da FPC.