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dos Santos na AGCT e oMOPC Duarte Pacheco,foi celebrado em23 de
Agosto de 1941 entre o governo e a CPRM o Convénio de Execução de
ServiçosTelegráficos,que fixouparaas colónias a taxa telegráficaúnica
de 5$00/palavra. O Executivo comprometeu-se a encaminhar exclu-
sivamente pela Companhia os telegramas de serviço oficial ultrama-
rino e internacional. Iniciou-se o período de confiança mútua com o
Governo sendo, a partir de então, a CPRM vista como uma extensão
do Estado em matéria de Telecomunicações com a designação de
«
Via Portucale».
O «Serviço Telegráfico Imperial»
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intensificou as relações entre os
territórios do Império português,oferecendo tarifas
[
quadro 8 e grá-
fico 4]
acessíveis ao exercício de todas as actividades nacionais. Para
assinalar o dia 1 de Setembro de 1941, emque entrou em vigor a nova
«
taxa imperial» da Via Portucale
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,
foi oferecida a transmissão gra-
tuita de um telegrama de 10 palavras para qualquer ponto do Impé-
rio Colonial.A Imprensa noticiou o envio de cerca de 6000 telegramas.
Como consequência da criação da RedeTelegráfica Imperial,o tráfe-
go registou uma subida considerável a partir de 1941, como se verifi-
ca no gráfico 5.
Os gráficos 8 e 9 apresentam os perfis da evolução do tráfego tele-
gráfico de algumas colónias, agregando-as em termos de maior e
menor tráfego.
No início da década de 40, o tráfego para as colónias era já encami-
nhadomaioritariamente via rádio e,em 1948,a sua totalidade usava
esta via,excepto paraTimor cujo circuito radio-telegráfico só foi inau-
gurado em 1950.
1940
Timor
gráfico 4
Comparação das tarifas antes e depois da Rede Imperial
custo/palavra (Escudos)
1939
Madeira
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
Cabo Verde
S.Tomé
Angola Moçambique
Guiné
Açores
Índia
Macau
1941